Sexta-Feira... Finalmente?

Antigamente, quando o fim de semana chegava eu ficava contente, pois isso queria dizer que podia descansar durante alguns dias.  Hoje em dia, não fico assim tão contente, porque já não posso aproveitar para relaxar, e sinto que estou presa numa rotina.

A rotina é sempre a mesma: de Segunda a Sexta tenho aulas, e de Sexta à noite a Domingo tenho de trabalhar. 

Quando não há aulas, há trabalho, e quando não há trabalho... há aulas! Ainda por cima o salário não é muito bom, e sinto que ás vezes trabalho praticamente de graça. Também sinto que não tenho tempo suficiente para descansar, pois fora das aulas e do trabalho também há imensas outras coisas importantes que tenho de fazer. 

Espero que no Verão tudo seja menos stressante e que tenha a oportunidade de me divertir e aproveitar as férias da escola. Apesar de como vai ser o fim das aulas, provavelmente vou ter de trabalhar mais.

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E Se Fosse Consigo?

"E Se Fosse Consigo" para quem não sabe (o que eu duvido...) ,é um novo programa da SIC no qual eu fiquei viciada logo no primeiro episódio!

Adoro este tipo de programas que falam sobre as coisas que se passam no "mundo real", tais como o racismo, preconceito e muitas mais coisas. E nesta segunda feira o tema deste novo episódio é sobre a imagem. E quem nunca teve estes problemas com a imagem? Isto é algo que eu, e provavelmente muitas mais pessoas se podem identificar.

Apesar de no próximo programa mostrarem o preconceito que algumas pessoas têm sobre as pessoas gordas, no meu caso sempre foi completamente o oposto. Eu sempre sofri de bullying por ser magra demais.

Eu sei que as pessoas gordas também sofrem com alguns dos nomes que lhes chamam, mas também acho que a sociedade acha menos mal gozar com pessoas magras do que com as gordas.

Desde pequena sempre fui chamada de "saco de ossos", de "pau", "fio de esparguete", "esqueleto" e muitos outros, normalmente sempre vindo de pessoas mais gordinhas ou até mais magras que eu! 

Quando me chamavam isso eu só queria chorar e chamar-lhes nomes a elas também, mas sempre achei que chamar alguém de "gorda" ou "baleia" era falta de educação. Mas acho que algumas pessoas não achavam falta de educação chamar-me de "esticadinha"... 

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Amigos Coloridos

Sempre pensei em algum dia ter uma amizade colorida com alguém. Não só com uma pessoa qualquer claro, mas uma pessoa que eu pelo menos sinta algo, como atração física por exemplo.

Sempre achei interessante esse tipo de relacionamento, que é praticamente como um namoro: com beijos, abraços, carinhos, e essas coisas todas. Mas sem ser realmente um namoro, pois no final do dia tu voltas à tua vida e a outra pessoa volta à dela e ninguém tem a obrigação de ligar ou mandar mensagem a ninguém.

Eu até já tive/tenho esse tipo de relação com um rapaz (muito giro), e achei uma experiência divertida. Apesar de estarmos longe um do outro de momento, às vezes ainda mandamos mensagens um ao outro e falamos sobre um dia nos encontrarmos outra vez. ;)

E vocês, já alguma vez tiveram uma amizade colorida? Gostavam de ter?

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Foto do Dia #3

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O Que Não Nos Ensinam Na Escola

Já devo ter falado disto algumas vezes, mas é algo que ainda me preocupa muito: o futuro.

Daqui a 1 ano, vou ter 18 anos e serei legalmente adulta. Só há um pequeno problema: eu não sei nada da vida!  São estas as cenas mais importantes que nunca nos ensinaram na escola. 

Ler textos? Equações? História? (que já agora está no passado e ninguém quer saber...) 

Porquê que não nos ensinam coisas úteis para a vida, como por exemplo: como arranjar emprego, o que esperar de uma entrevista de emprego, como economizar dinheiro, como comprar uma casa, como comprar um carro, cuidar do seguro, pagar impostos, etc.

Só tenho mais 1 ano e não estou preparada para ser "adulta", até porque me sinto e acho que sempre me vou sentir uma criança por dentro. Vou acabar o 12º ano, e não saber nada de nada, nem como gerenciar a minha vida, mas ao menos sei o teorema de pitágoras...

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Irmãos

Nunca falei sobre isto com ninguém, apesar de algumas pessoas já terem reparado e percebido que... eu não gosto dos meus irmãos. 

Eu não consigo explicar, mas simplesmente não sinto qualquer tipo de afecto por eles, e sinceramente, para mim, eles são apenas pessoas com quem eu sou obrigada a viver.

Nunca conheci ninguém que não gostasse dos próprios irmãos, é certo que todos têm as suas brigas e desentendimentos, mas apesar de tudo amam-se, certo? Ás vezes penso se há algo de errado comigo, mas também não é algo que eu consiga controlar.

A minha mãe sabe disto, mesmo que eu nunca lhe tenha dito directamente, ela percebe que eu não gosto deles, não gosto quando me abraçam, nem quando me dão beijinhos. Sei que isso a mata por dentro, saber que a filha não gosta dos irmãos... mas é impossível forçar sentimentos.

Não é possível obrigares-te a gostar de alguém, não é assim que funciona, e eu sei que a culpa não é minha, mas não consigo mesmo gostar deles, e sinceramente, não me importava de ser filha única. Talvez assim a minha vida também fosse mais simples.

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